Trio é preso tentando aplicar golpe dentro de banco oferecendo terreno por R$ 180 mil, diz polícia

Segundo corporação, tentativa de venda falsa foi em agência da Caixa de Guarapuava. g1 aguarda retorno do banco. Prisões aconteceram em Guarapuava (PR)
Divulgação
Três homens foram presos em um banco tentando aplicar um golpe relativo à falsa venda de um terreno por R$ 180 mil, segundo a Polícia Civil (PCPR). O caso aconteceu em Guarapuava, na região central do Paraná, mas também envolve suspeitos de Londrina, do norte do Paraná. Entenda o golpe abaixo.
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Segundo a corporação, o flagra ocorreu na quarta-feira (23) na agência da Caixa Econômica Federal do bairro Bonsucesso.
“Um indivíduo entrou no banco para assinar um contrato de compra e venda de um terreno com a utilização de uma procuração falsa. Em seguida, receberia parte do valor em espécie e outra em uma conta bancária aberta fraudulentamente em nome da proprietária do terreno. Enquanto isso, outros dois homens ficaram aguardando em um veículo nas imediações da agência”, afirma a PCPR.
Os três foram presos em flagrante delito pelos crimes de estelionato e associação criminosa.
De acordo com a polícia, os suspeitos são de Londrina e têm 46, 39 e 23 anos.
Um deles tem passagem por furto qualificado e extorsão e outro por furto qualificado. O terceiro não tinha antecedentes criminais, segundo a PCPR.
Junto ao trio, foram apreendidos seis celulares, folhas de cheques, cartões bancários, joias, um veículo Toyota Corolla e R$ 5 mil em espécie.
A PCPR afirma que a origem do dinheiro ainda não foi esclarecida, mas suspeita que o montante seja oriundo de outros golpes.
Como as identidades dos presos não foram reveladas pela polícia, o g1 não conseguiu identificar as defesas dos suspeitos.
O g1 aguarda retorno da Caixa Econômica.
A polícia afirma que vai continuar as investigações para apurar se há outros envolvidos.
Itens apreendidos
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Entenda o golpe
A Polícia Civil afirma que o trio criou um anúncio de venda de um terreno em um site de classificados e fraudou uma procuração da proprietária, da cidade de Campo Grande, capital do Mato Grosso do Sul.
“A partir de ofertas pelo imóvel, os golpistas fecharam a negociação com um comprador e se deslocaram até a cidade de Guarapuava/PR para fechar a transação. O indivíduo que foi até a agência iria receber um percentual do valor enquanto os idealizadores e reais beneficiários da fraude ficaram em um estacionamento aguardando o outro indivíduo retornar da agência bancária”, informa a polícia.
Prisões aconteceram em Guarapuava (PR)
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