Maria Estela Pacheco foi morta em 2000 após cair do 12º andar de um prédio. Defesa do réu acredita em redução da pena durante o cumprimento. Mauro Janene começa a cumprir pena de prisão, em Londrina
O pecuarista Mauro Janene Costa, condenado pela morte da professora Maria Estela Pacheco, em Londrina, norte do estado, se apresentou à Justiça nesta segunda-feira (28) para começar a cumprir a pena de 10 anos seis meses em regime fechado.
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O crime foi em outubro de 2000. Maria Estela tinha 35 anos e foi encontrada morta no pátio de um prédio no centro da cidade. Segundo a investigação, ela estava no apartamento da família de Mauro, no 12º andar.
Um laudo da necropsia do Instituto Médico-Legal (IML) revelou que a vítima já estava morta antes de cair.
O advogado disse à RPC que acredita na redução da pena durante o cumprimento pelo réu. Por meio da defesa, a família da professora informou estar aliviada com a decisão.
Por decisão da Justiça, o julgamento dele foi realizado em 2018, em Ponta Grossa, e não em Londrina. Na época, a explicação foi de que a imparcialidade do júri precisava ser preservada.
Mauro Janene Costa foi condenado pela morte da professora Maria Estela Pacheco, em 2000
Reprodução/RPC
Cinco anos após a condenação, Mauro Janene iniciou o cumprimento da pena após a Justiça expedir um mandado de prisão contra ele. A ordem veio porque não há mais possibilidade de recorrer à sentença.
O pecuarista foi até uma delegacia da Polícia Civil acompanhado de um advogado para cumprir a determinação judicial.
Pedido para ser preso
Em 2019, um ano após o júri popular, Mauro Janene pediu à Justiça para começar “o quanto antes o cumprimento da pena aplicada a fim de ver quitado o mais breve possível o seu débito”.
Maria Estela Pacheco tinha 35 anos quando foi assassinada
Reprodução/RPC
No pedido, ele argumentou que passava “por situação bastante penosa, sobretudo diante da demora para o inevitável início de cumprimento da pena”.
O desejo de Janene não foi atendido. Como um recurso apresentado pela defesa ainda não tinha sido julgado, o pecuarista teria que aguardar em liberdade.
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Pecuarista condenado a 10 anos de prisão por matar professora começa a cumprir pena 23 anos após crime
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