Ex-diretor de secretaria municipal condenado por desviar mais de R$ 760 mil é preso enquanto assistia jogo de basquete em Ponta Grossa

Desvios aconteceram entre 2013 e 2014; Marcio Ribeiro Ferreira e outro ex-diretor foram condenados. Marcio teve prisão determinada após sentença transitar em julgado; defesa diz que ele vai cumprir pena regularmente. Ex-diretor condenado foi flagrado colocando dinheiro na calça
O ex-diretor da Secretaria Municipal de Abastecimento de Ponta Grossa Marcio Ribeiro Ferreira foi preso na tarde desta segunda-feira (22) após ter a condenação por desvio dinheiro do Mercado da Família transitada em julgado (isto é, definitiva, sem possibilidade de novos recursos).
Ele foi detido pela Polícia Civil enquanto acompanhava um jogo de basquete em um ginásio da cidade.
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Os desvios de mais de R$ 720 mil aconteceram entre 2013 e 2014. Marcio e outro ex-diretor financeiro, Robson Lendzion, foram considerados culpados por se apropriar de dinheiro que deveria ser depositado na conta bancária do programa.
Robson, chegou a ser flagrado tirando envelopes do cofre e colocando na calça (assista acima).
Marcio e Robson foram condenados por desviar dinheiro de Mercado da Família de Ponta Grossa
Reprodução/RPC
Marcio, que também foi assessor de gabinete, foi condenado a 12 anos e nove meses de prisão em regime fechado pelo crime de peculato. Ele teve a pena reduzida para 10 anos.
Em nota, o advogado Herculano Filho afirmou que Márcio irá cumprir regularmente a pena, “devendo obter o regime semiaberto em aproximadamente um ano e meio a partir da prisão”.
O g1 aguarda retorno da prefeitura e da defesa de Robson.
Foragido
Robson Lendzion é considerado foragido.
Em caso de informações sobre o paradeiro dele, moradores podem entrar em contato com a polícia pelo WhatsApp (42) 3219-2780.
Ex-diretor financeiro de Ponta Grossa foi flagrado colocando dinheiro na calça
Reprodução/g1
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O então secretário de Abastecimento de Ponta Grossa, Sérgio Zadorosny Filho, chegou a ser denunciado no mesmo processo, mas fechou um acordo com o Ministério Público do Paraná (MP-PR) para pagar R$ 40 mil em multa e cumprir uma série de restrições por dois anos.
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